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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Divulgação do Museu de mata

Em l986, aproximadamente, fui convidada para ser diretora do museu de Mata. O que significava trabalhar de diretora em um museu?Bem, eu não entendia de museologia e muito menos do acervo ali existente. Cara feia? Que nada, sempre encarei novos desafios, novas propostas. Isso significava buscar novos conhecimentos, assimilar novas idéias,ter novos colegas e estudar mais.Aceitei , pois via em Mata um potencial enorme para o turismo.

O Museu tinha um número bem significativo de peças fósseis, algumas numeradas e não catalogadas.Na época trabalhavam esporadicamente no local, Pe Daniel Cargnin e seu ajudante Claudio Bortoláz. Claudio juntamente com Pe Daniel também faziam pesquisas de campo e ornamentavam a cidade com fósseis vegetais. Cláudio, que já entendia do acervo, passou então a ser funcionário da prefeitura e trabalhar exclusivamente no Museu. Formamos um trio de trabalhadores incansáveis sem distinção de tarefas, planejando e executando bem como criando novos objetivos. Queríamos ver o Museu montado e recebendo visitantes. Para ficar com uma melhor apresentação e colocar as peças em destaque, criamos vitrines feitas de mesas escolares em desuso. Lixamos as mesas, pintamos e tiramos os tampo s de madeira e colocamos vidro. Assim fomos arrecadando e restaurando mesas nas diversas escolas existentes no município, pois não havia verbas para a compra de móveis. Catalogamos o acervo e aos poucos fomos dando vida ao museu.Os visitantes não eram muitos. Era preciso divulgar.Um folheto para divulgar? Sim seria ótimo, só que não havia nada escrito sobre o museu e sobre os pontos, que poderiam se tornar turísticos, nessa cidade.Mão à obra: papel rascunho...caneta, borracha e muita vontade.Nada de computadores ou máquina de escrever.Era mesmo com a ponta do lápis.Passei uma semana fazendo e refazendo pequenos textos para o dito folheto.E as fotos? Também não tínhamos. E um mapa? Também tínhamos que fazer. E foi Feito!Na época não tínhamos Secretaria de turismo, então era direto com o prefeito. Ele dava o aval ou não. Há, tinha a Secretaria de Educação, mas eles tinham tanto trabalho...era tudo muito difícil.Coragem! Lá fui eu falar com o Sr prefeito- Valdi Bolsan Bataglin – aqui temos um rascunho do que poderá ser feito para divulgar o que estamos construindo. APROVADO ! Só um probleminha: ão tem verba para isso. Não tem problema. Depois de feito o orçamento ele colocou a mão no bolso e disse: podem fazer, eu pago. Isso que é amor a Mata! Doação...desprendimento.

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